Deimos

Sombra de Fobos, seu gêmeo,
Serpeiam olhos de Deimos.
Quando descuida-se a presa
Ele investe de surpresa:
Dispara, alveja, detona,
Dos bravos despe as dragonas;
Mata velhos e crianças,
Finda vidas e esperanças.
Dos atos sempre covardes
Castigos chegam tão tarde.
Desconsolo das famílias
Assombra o sono e a vigília:
Recorrentes pesadelos,
Emoções em atropelo,
Pavores multicromáticos,
Dores de stress pós-traumático.
Tudo que é mal se avista,
Quando com Deimos se alistam,
Fanáticos terroristas:
Braços da Morte,
Clavas de Deimos,
O Terror.

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